Especialidades

Medicina Integrativa

Exercer uma medicina de forma integrativa é a prática focada nas dimensões do paciente como um todo usando terapias baseadas em evidências e baseadas na experiência. A medicina integrativa combina uma variedade de disciplinas, incluindo terapias convencionais, complementares e alternativas (MCA), para fornecer cuidados de saúde seguros e eficazes. Das terapias baseadas em evidências, as que mais frequentemente utilizo para os meus pacientes, dentre outras que também indico como a acupuntura e a massoterapia, são:

 

• Medicina funcional

• Meditação guiada
• Hipnoterapia

• Atenção plena

• Imposição de mãos
• Suplementos naturais
• Florais de Bach

 

Compreendo meus pacientes como parceiros e trabalhamos em estreita colaboração para garantir que recebam os tratamentos de que precisam levando em consideração os seus hábitos de vida. A medicina integrativa aborda muitos fatores, incluindo as influências físicas, emocionais, sociais, espirituais e ambientais que afetam o estado de saúde de uma pessoa.

 

Além de fornecer tratamentos que abordam questões de saúde imediatas, a medicina integrativa se concentra nos conceitos mais amplos de saúde (incluindo viver um estilo de vida saudável) que promovem a saúde e o bem-estar geral de uma pessoa agora e no futuro. Ao enfatizar a relação médico-paciente e ser baseada em um modelo de foco na saúde e no bem-estar, em vez de um modelo de doença, o atendimento para cada indivíduo é personalizado, tratando-se mais do que apenas os sintomas.

Medicina do Trabalho

A medicina do trabalho é uma especialidade eminentemente preventiva, que envolve o cuidado dos trabalhadores, avaliação do local de trabalho e das atividades laborais e o desenvolvimento de programas e políticas reacionadas à saúde e segurança desses trabalhadores.

 

Além dos fatores ambientais configurados como riscos físicos (ruído, vibração etc), químicos (poeiras, produtos químicos etc.), biológicos (vírus, bactérias, protozoários etc.), ergonômicos (posturas inadequadas, postos de trabalho inadequados etc.) e o risco de acidentes (quedas, choques elétricos etc.), também lido com os riscos psicossociais como a cultura organizacional, o tipo de liderança, as policas de desenvolvimento pessoal e reconhecimento, dentre outras, que podem contribuir para o aparecimento de estresse relacionado ao trabalho, 

esgotamento profissional e desencadear transtornos mentais como os de ansiedade e os depressivos e/ou agravar transtornos pré-existentes.

 

Preciso estar atualizada com as legislações internacionais, nacionais, estaduais e municipais relacionados à saúde, segurança, meio ambiente e previdência social, que embasam a construção dos programas e das políticas específicos na área, em cada uma das empresas que trabalho ou presto consultoria, para criar locais de trabalho saudáveis e seguros.

 

Sou apaixonada pela Medicina do Trabalho pela oportunidade de ajudar indivíduos e organizações na jornada em direção ao bem-estar, seja individual ou coletivamente, e ao sucesso e prosperidade.

 

O exercício da medicina do trabalho, além dos atendimentos individuais durante a realização dos exames médicos ocupacionais ou periciais, envolve o trabalho em equipe, com outros profissionais da área de saúde e segurança como engenheiro(a)s e técnico(a)s de segurança do trabalho, enfermeiro(a)s e técnico(a)s de enfermagem do trabalho; com toda a área de recursos humanos (gestor, psicólogo(a)s, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais etc.); com a alta gestão (diretoria, presidência), para que juntos e em todos os níveis, as estratégias de cuidados e segurança estejam alinhadas e fortalecidas.

 

Ainda nesta área, presto serviços à Justiça do Trabalho, atualmente somente na assistência técnica às organizações. 

 

Dentro da Medicina do Trabalho e aliando o meu conhecimento em Psiquiatria, Psicologia Positiva e Neurociências, também realizo consultorias organizacionais definindo a direção estratégica em saúde; elaboro diagnósticos, construo e coordeno programas de saúde mental, explorando oportunidades de desenvolvimento de pessoas e políticas de bem-estar organizacional; e ministro palestras e treinamentos sobre qualquer tema de saúde e segurança e, principalmente, sobre saúde mental no trabalho.

Psiquiatria

Quando busquei me especializar em psiquiatria, havia uma demanda interna, de atração pela área do comportamento humano desde a minha adolescência, potencializada pelo início do exercício da medicina; pela percepção de que o adoecimento mental é multifatorial e de que o tratamento dos transtornos mentais e comportamentais baseado apenas na farmacoterapia não parecia ser tão eficaz. Também havia uma demanda externa: como médica do trabalho, os atendimentos ocupacionais sempre foram recheados de questões mentais e emocionais; o grau de satisfação com o trabalho nas organizações que eu trabalhava impactava com o índice de absenteísmo por adoecimento mental; a repercussão desse adoecimento mental na saúde física; a repercussão do adoecimento mental individual, principalmente da liderança, no resultado da equipe; a dificuldade do retorno ao trabalho dos acometidos por transtornos mentais, após um período prolongado de afastamento.

E veja o que me esperava: diante das maravilhosas aulas proferidas por psiquiatras clínicos renomados e aprofundando meus estudos em saúde mental, o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção caiu como uma luva na minha história de vida e na dos meus filhos. Uma cortina que abriu, uma candeia que iluminou a minha trajetória recheada de desatenção, ansiedade, impulsividade e hiperfoco! 

 

Até ali, havia decidido me dedicar à saúde mental no trabalho. Entretanto, numa das curvas fechadas da vida, vivenciei o sofrimento pelo suicídio do meu tio amado, que era portador de um transtorno mental, tratado e acompanhado por um dos melhores e mais experientes psiquiatras da nossa cidade e que tinha uma vida exuberante. Naquele processo de luto silencioso e doloroso, cheio de perguntas que não podiam mais ser respondidas, me vi afogada num caldeirão de emoções e, dentre elas, a descrença na psiquiatria.

 

Foi nessa hora, de grande demanda emocional, que descobri, sozinha, o poder da ressignificação quando escolhi exercer uma psiquiatria clínica diferente, que hoje entendo como integrativa, onde prevalecesse a proximidade, a terapia da conversa, a conscientização sobre a doença, a autoresponsabilidade do paciente com o tratamento. 

 

E essa escolha me impulsionou a buscar mais e mais conhecimento, para conduzir o meu tratamento e o de meus pacientes. 

 

E veja abaixo o que encontrei!

Coaching

Estava curiosa sobre como o coaching facilitava o aprendizado, o crescimento e o desempenho dos clientes. Na formação aprendi inúmeros instrumentos validados cientificamente, que passei a utilizar nas minhas consultas, para ajudar meus pacientes a manter o foco e o compromisso em direção aos seus objetivos de melhora e cura. 

Também saboreei práticas que utilizavam a hipnoterapia e intervenções embasadas na ciência da psicologia positiva que, ao invés de procurar remover experiências negativas da vida, abordavam o auto-perdão, a gratidão e a ressignificação, utilizando os pontos fortes de cada um e alimentando a motivação.

Psicologia Positiva

A Psicologia Positiva estabeleceu-se como um importante campo de conhecimento baseado em evidências que visa entender como as pessoas podem melhorar suas vidas aprendendo com as melhores experiências e o estudo das emoções positivas, comportamentos positivos e forças de caráter que permitem que indivíduos e comunidades prosperem.

Tradicionalmente, o foco da psicologia tem sido reconhecer e tratar problemas de saúde mental, desde o pós-guerra. Havia uma lacuna na abordagem de saúde, o que vem sendo ocupado pela psicologia positiva que se concentra na promoção do bem-estar e na construção de uma vida significativa, prazerosa, engajada, com propósito, com conexões positivas, realização e prosperidade.

Nesse sentido, pesquisas vêm demonstrando que o bem-estar emocional é fundamental para alcançar o bem-estar total estando evidenciados os benefícios da incorporação de métodos eficazes que promovam hábitos de psicologia positiva como a gratidão intencional, atos de bondade e atenção plena repercutem nos tratamentos das doenças relacionadas ao estilo de vida, dentre elas, os transtornos mentais e comportamentais. 

 

E um dos aspectos que me leva a aprofundar estudos nesse campo da psicologia diz respeito aos avanços que associam os temas psicologia positiva e espiritualidade. Trabalhos a nível pessoal (sobre bem-estar, auto-estima, otimismo, sentido da vida), nível interpessoal (habilidades psicossociais, gratidão, empatia, amizade) bem como a nível social (voluntariado, organizações positivas, trabalho significativo, ações humanitárias), entrelaçam cada vez mais os temas.

Neurociência

A Neurociência é o estudo de como o sistema nervoso se desenvolve, da sua estrutura e de como ele funciona. O conhecimento se concentra no cérebro e seu impacto no comportamento e nas funções cognitivas, esclarecendo o que acontece nas doenças neurológicas, do neurodesenvolvimento e nos transtornos mentais e comportamentais.

É uma ciência interdisciplinar que está intimamente ligada a outras disciplinas como a matemática, linguística, engenharia, ciência da computação, química, filosofia, psicologia e medicina.
Há um projeto formalizado em 2008 pelo psicólogo Martin Seligman, “pai da psicologia positiva”, que visa utilizar as ferramentas da neurociência para consolidar os resultados das pesquisas que mostraram que emoções e intervenções positivas podem reforçar a saúde, a realização e a resiliência e podem amortecer a depressão e a ansiedade através dos mecanismos neurais de florescimento humano. Estudar neurociência, principalmente em saúde mental, me tirou de uma zona de intensa subjetividade e vem me trazendo de volta à materialidade, fundamentando as outras abordagens em psiquiatria integrativa como a psiquiatria nutricional, a medicina ortomolecular e as práticas integrativas de saúde (PIC’s).

Práticas Integrativas de Saúde

Hipnoterapia


Utilizada há séculos para o controle da dor, a hipnose clínica, já validada cientificamente por diversos estudos, pode criar um estado alterado de consciência, extremamente relaxado e de atenção focada, que pode ser utilizado nos diferentes métodos de tratamento.


A hipnose é um estado natural que permite acesso à mente subconsciente, onde residem nossos sistemas de formação de padrões de comportamento aprendidos. As mentes consciente e inconsciente (subconsciente) 

têm funções completamente diferentes: enquanto a mente consciente é a parte racional, alerta e atenta às informações dos nossos sentidos e a sede de nossos desejos e aspirações, a mente inconsciente/subconsciente está lotada de informações que unidos se tornaram “programas”, desejados e indesejados, que são reproduzidos automaticamente desde o início da nossa vida e a partir das nossas experiências, das de outras pessoas da nossa família, professores, amigos etc. Essa reprodução automática se reflete através dos hábitos, que nem sempre são positivos. O alinhamento entre as mentes é uma ferramenta poderosa para fazer mudanças positivas em padrões e crenças destrutivas no nível subconsciente, alterando consequentemente a qualidade do pensamento, das emoções e sentimentos e da manifestação do comportamento.


Dentre as diversas formações em hipnoterapia que fiz a que decidi aprofundar os meus estudos foi na HIPNOSE ERICKSONIANA.


Dr.Milton Erickson, um proeminente médico psiquiatra e psicólogo americano, especializado em hipnose e terapia familiar, nasceu em 1901 e sofreu uma série de doenças na infância dentre elas, a poliomielite. Durante toda a sua vida, visto que essa doença o deixou parcialmente paralisado e, na década de 50, ainda desenvolveu a síndrome pós-pólio impedindo ainda mais a sua mobilidade e o obrigando a usar cadeiras de rodas, experimentou estados hipnóticos e se aperfeiçoou na observação da sua própria linguagem corporal e na auto-hipnose.


A hipnose ericksoniana requer muito mais habilidade verbal do que sugestão direta, e é poderosa por causa da sutileza. Este método permite que a sugestão, disfarçada em histórias, metáforas ou símbolos, ultrapasse a mente consciente e alcance a mente inconsciente, onde as mudanças são realizadas, com mais profundidade.

Toque Terapêutico

Acredito que somos seres vibracionais vivendo em um universo vibracional. Meus estudos em física quântica me ajuda a entender que somos todos parte desse campo de energia e que estamos conectados através de um emaranhado quântico. Tudo se resume à energia.

Reiki

É uma terapia oriental, desenvolvida na década de 1920 por Mikao Usui, no Japão. Não é uma alternativa à medicina alopática – é uma terapia complementar, que é aplicada através da imposição leve das mãos sobre o corpo vestido de um indivíduo, em pontos específicos, com o objetivo de reestabelecer o equilíbrio físico, mental e espiritual. Não tem doutrina religiosa e é aceito por pessoas de todas as origens e crenças.

 

O Reiki é uma modalidade terapêutica segura, suave e profundamente relaxante, que pode ser praticada após formação específica.

 

Trabalhos científicos já demonstraram que o Reiki é mais eficaz que o placebo na ativação do sistema nervoso parassimpático, medido pela redução da frequência cardíaca e da pressão arterial. Em pacientes com condições crônicas de saúde, o Reiki mostrou-se mais eficaz do que o placebo para reduzir a dor, a ansiedade e a depressão e para a melhora da autoestima. De acordo com o modelo de integração neurovisceral e a teoria polivagal, esses efeitos são devidos à maior atividade do sistema nervoso parassimpático, mediada pelo nervo vago.

Barras de Access

As Barras são 32 pontos na nossa cabeça que estão relacionadas à diferentes áreas da nossa vida. Esses pontos armazenam as impressões energéticas das nossas crenças, dos nossos pensamentos e sentimentos e dos nossos comportamentos e estão relacionados entre si e, quando levemente tocados por um período de tempo, essa energia estagnada começa a ser liberada e dissipada. 

 

A técnica foi criada pelo psicólogo americano Gary Douglas no início dos anos 90 e validada pelo neurocientista e PhD Jeffrey L. Fannin, que analisou e mapeou, através de eletroencefalogramas, o comportamento das ondas cerebrais antes e depois da aplicação das Barras de Access e concluiu que uma sessão tem o efeito equivalente a 02 (duas) horas de prática de meditação sendo benéfica na diminuição dos níveis de estresse, no alívio dos sintomas dos Transtornos de Pânico e Déficit de Atenção e melhora em casos de ansiedade e depressão.

Emotional Freedom Tehcniques (EFT)

A técnica corrige os desequilíbrios no sistema energético do corpo, através de leves estímulos nos meridianos – canais por onde passam a nossa energia.

 

Emotional Freedom Tecniques (EFT) – foi desenvolvida pelo engenheiro americano Gary Craig, após adaptar a técnica TFT (Terapia do Campo do Pensamento), criada pelo Dr. Roger Callahan, em 1979. Ele compreendeu que a causa de todas as emoções negativas, os traumas, é uma interrupção do fluxo de energia do nosso corpo. Corrigindo esses desequilíbrios, muitas vezes a cura acontece rapidamente. Craig criou então uma sequência única que possibilita o tratamento de qualquer desordem. 

 

A sessão de EFT trabalha com a conexão mente-corpo, trazendo uma sequência de batidas leves com a ponta dos dedos, em certos pontos, utilizando também frases de liberação emocional. Existem pontos ao lado, por exemplo, embaixo dos olhos, embaixo do nariz, da boca, entre outros lugares.

 

A Técnica de Liberação Emocional pode tratar diversos bloqueios, como: alergias, enxaqueca, raiva, estresse, ansiedade, compulsões, traumas, luto, depressão, compulsões alimentares, fobias, vícios, insônia e obsessões, trazendo libertação dessas emoções negativas. Muitas vezes, elas são obstáculos inconscientes que nos impedem de viver de forma próspera e harmônica.

 

Essas emoções negativas são geradas quando sintonizamos em determinados pensamentos ou circunstâncias, que acabam provocando um bloqueio em nosso sistema energético. Aliás, podemos sintonizar em um problema apenas pensando nele e desbloqueá-lo. Pode acreditar!